sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A necessidade de se escrever bem nas Relações Públicas

Dizem que as Relações Públicas podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa que tenha cursado alguma faculdade no ramo da Comunicação. Sou obrigada a discordar em gênero, número e grau.

Antes de uma formação acadêmica que auxilie o profissional em sua carreira, é necessário que o mesmo já possua habilidades para dissertar sobre qualquer coisa. Mais do que saber escrever, é necessário escrever bem.

Num mercado concorrido aonde cada pequeno detalhe é essencial, um Relações Públicas que não sabe escrever de forma convincente e correta fica para trás. Parece algo óbvio, mas muitos ainda não sabem escrever como deveriam, de forma que visam outros pontos menos importantes, sem buscar o conhecimento essencial da palavra escrita.

O Relações Públicas é aquele que molda a imagem e a reputação de uma organização, mas isso sem o domínio da escrita pode se torna difícil, podendo até mesmo atrapalhá-la Por isso, vejo que cada vez mais um profissional desta área necessita buscar uma atualização constante em todas as áreas do conhecimento, principalmente em nosso língua e em seus atributos com o intuito de desenvolver seu trabalho da melhor maneira possível.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hoje acompanhei algumas notícias sobre essa tal Conferência do Meio Ambiente que acontece em Copenhague e tudo me leva a crer que mais uma vez é tudo que se diz por aí é balela e no fim ninguém está realmente preocupado com o efeito estufa, afinal a gente pode mesmo construir um mundo feito de notinhas de dólar não é mesmo?

Ironias a parte, fico pasma com a falta de cuidado dos representantes da população mundial com o clima e suas consequências. Alguém pode, por favor, mostrar para os governantes o tamanho das águas vivas mutantes que passaram a viver na costa do Japão devido ao aquecimento do mar? Ou eles também não vêem que a Antártida em breve será um pequeno Iceberg?

Não consigo entender como a importância do capital está acima da importância da vida em nosso planeta. Afinal, se não houver o planeta como o vemos hoje, não haverá humanos. E se não existirem os humanos pra quê o maldito dinheiro? São premissas tão simples que me assusta ,os representantes das maiores potências mundiais não conseguirem entende-las.

Do jeito que vamos com acordos informais ou outros nos quais os principais "culpados" não estão envolvidos (vide Protocolo de Kyoto) em breve teremos que nos "acostumar" com a idéia de um mundo diferente do qual vivemos em termos sociais, ambientais e econômicos. Teremos que nos conformar com o desaparecimento de lindos cartões postais dos litorais espalhados por este mundo afora e por fim mostraremos para nossos filhos e netos apenas postais das nossas Atlântidas contemporâneas.


O caos e o Ser Humano.

Ontem a cidade de mil e uma possibilidades se tornou um caos. Ninguém sabia como chegar ao trabalho, ao colégio. Ninguém sabia a hora que conseguiria chegar em casa. São Paulo tornou-se uma correnteza aonde todas as atividades tornaram-se nulas e treinar a paciência era a única coisa útil a se fazer.

Esta postagem não tem como intuito discutir a infra-estrutura da metrópole, e sim as pessoas que por ela passaram ontem. Uma cidade civilizada passou a ser o epicentro de diversas atitudes solidárias, como em todas às vezes nas quais a cidade vira um inferno. Atire a primeira pedra quem nunca ligou a televisão em dia de temporal e viu um bombeiro resgatando uma criança, uma moça grávida dando a luz no meio da Marginal.

O que me incomoda em tudo isso é porque o ser humano costuma só se preocupar com o outro, quando sua vida está parada, quando não há nada de "mais interessante" para se fazer. Porque não todos os dias? Porque não com o vizinho, o porteiro, a moça da lavanderia? Porque é tão difícil doar um pouco de si (e eu não estou falando de dinheiro) para o outro?

Cada dia mais vejo que até o ser humano mais altruísta é um tanto egoísta quando tenta se resguardar ao máximo dos pormenores que assolam a sociedade moderna. Por esse motivo a dor alheia não comove a dificuldade não atinge a todos da mesma forma.

Mas a pergunta que fica o tempo todo na minha cabeça é a seguinte: Até que ponto o ser humano agüentará este egoísmo sem destruir os poucos fios que restam da sociedade contemporânea? Esta pergunta deve ser respondida na consciência de cada um, mas na minha visão a importância do próximo em nossas vidas é vital, afinal o Homem foi densevolvido para viver numa sociedade aonde a solidariedade é fundamental e nos faz diferente dos outros animais, pois nos torna seres pensantes e com formas exatas de lidar com a carência alheia.

Pensem nisso!